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Manifestação em Belém/PA, Brasil, no Dia Internacional de Luta das MulheresNa manhã desta sexta-feira (8), diversos grupos feministas, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e estudantes marcharam pelas ruas de Belém para celebrar o Dia Internacional de Luta das Mulheres. O foco do ato foi destacar as principais demandas do movimento feminista, incluindo igualdade nas relações sociais e no trabalho, o direito ao aborto, o combate à violência e ao feminicídio.Dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em 7 de março revelaram um aumento de 1,6% nos casos de feminicídio registrados no Brasil em 2023. Ao todo, foram 1.463 vítimas no ano passado, o maior número desde a criação da lei em 2015, totalizando cerca de 10.655 mulheres vítimas de feminicídio. Os números indicam que 18 estados brasileiros têm uma taxa de feminicídio acima da média nacional, que é de 1,4 vítimas para cada 100 mil mulheres. O estado do Mato Grosso liderou as estatísticas no ano anterior, com uma taxa de 2,5 mortes para cada 100 mil mulheres, apesar de ter registrado uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior.Os dados alarmantes mostram que o Brasil teve um caso de feminicídio a cada 6 horas em 2023, e a maioria das vítimas foi assassinada por parceiros ou ex-parceiros. O feminicídio é caracterizado como um crime de ódio contra mulheres devido à sua condição de sexo e gênero..
DC